segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Disciplina: Seminários Temáticos

3 comentários:

  1. Avaliação completamente desadequada. O teste é completamente inviável pois tratam-se de alunos de backgrounds e com níveis de conhecimento completamente diferentes.

    O registo de assiduidade foi excessivo. Retirar folhas das mãos dos alunos? Cronometrar entradas? Vigiar as folhas de presenças? Penso que nunca deveria estar em causa o aluno não assinar por um atraso, visto que os alunos podem reprovar por faltas, mas sim, ser registado o atraso e não ser contabilizado o seminário oara a nota. Não nos podemos esquecer que estamos perante alunos licenciados, profissionais experientes, que devem ser tratados como adultos que são. Compreendo que no início alguns cometeram excessos, mas não vai ser por culpa de uns, que todos vão ser tratados como crianças.

    Relativamente ao método alternativo de avaliação, a participação nos seminários, esta também se mostrou completamente desadequada. Em pelo menos dois seminários os docentes sairam antes de ser aberta a discussão. Quem avaliou as perguntas desses seminários? Será que todos os docentes sabem os nomes de todos os alunos para registar a qualidade das suas perguntas? Claro que estes factos fizeram os alunos agir de forma cautelosa, e em vez de ser fomentada a participação, apenas foram entregues folhas com perguntas no fim do seminário.

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  2. Na minha opinião os seminários foram a pior disciplina de todo o curso.

    A começar pelo controlo dos horários. É verdade que havia alunos que chegavam às 15h50 e ainda tinham a lata de fazer perguntas ao orador. Mas são casos perfeitamente identificáveis. Por isso não se justifica a "histeria" à volta da folha das assinaturas. Muitos alunos fizeram um esforço enorme por assistir a todos os seminários, e por chegar 5 minutos mais tarde já não assinavam. Já que voltamos ao secundário, os professores deveriam também chegar a horas, tendo falta se não aparecessem ao segundo toque (o que aconteceu inúmeras vezes), corrigir os testes atempadamente e posteriormente explicar os critérios de correcção utilizados.

    Em relação à avaliação, concordo com o comentário anterior. A avalição revelou-se completamente desadequada. Se já a ideia de exame não fazia sentido, uma vez que as temáticas abordadas são muito variáveis, o exame propriamente dito foi surpreendente. Perguntas demasiado específicas, mal formuladas, com erros, várias opções correctas quando só se podia escolher uma. Injustificável!

    Mas para piorar o que já era mau, alteraram a avaliação no segundo semestre. Avaliar os alunos pelas perguntas que faziam? Como? Conhecem os alunos todos? Quanto é que vale uma pergunta feita? Têm o mesmo valor os que participaram activamente nos seminários e os que entregaram perguntas escritas que ficaram sem resposta? Aliás, muitas vezes o seminário ainda ia a meio e já haviam folhas a passar. Não ia haver tempo para discussão? Então para quê o papel? Como é que é possível que alunos que nunca participaram em nenhum seminário, nunca se ouviu a voz, tenham tido grandes notas??? E outros que até participaram tiveram pior nota?? E já agora, como se avalia a pertinência e interesse de cada pergunta?

    Para avaliação futura sugiro que cada aluno tenha que efectuar, em cada semestre, uma avaliação crítica de um dos temas abordados nos seminários. Assim, cada aluno podia explorar os temas que mais lhe interessava desenvolvendo a sua capacidade crítica.

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  3. De facto a avaliação dos seminários não foi adequada nem no primeiro nem no segundo semestre.

    A intervenção e participação directa dos alunos nos seminários, que seriam os principais critérios de avaliação do segundo semestre, não foram devidamente tidas em conta.

    Penso que a possibilidade de planeamento e dinamização dos seminários, juntamente com os alunos de doutoramento, e posterior avaliação crítica dos seminários organizados poderia ser o método mais adequado de avaliação.

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